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sábado, dezembro 24, 2011

Os Melhores Albuns de 2011

Chegando ao fim do ano, posto minha tradicional lista dos melhores discos de 2011. 

Meu critério é sempre o mesmo. Bom para mim é o que mais me chamou para uma nova audição. 

Escutei o disco uma vez, não atraiu minha atenção, escuto a segunda vez, continua sem chamativos, tento uma terceira vez, nada....acabo deixando o disco de lado. 

Mas se escuto o disco, e mesmo tendo outro disco para ouvir, volto naquele e a cada audição fico cada vez mais cativado, o disco vai para a minha categoria "discografia recomendada", o que significa que será ouvido novamente...

Então, meus melhores discos de 2011:

1 - DREAM THEATER - DRAMATIC TURN OF EVENTS
Novamente o DT fica no topo dos meus melhores do ano. É fácil entender porque. Mesmo com a surpreendentemente saída do baterista, co-fundador e líder Mike Portnoy, a banda manteve a qualidade técnica e musical. Com um disco acessível, fácil de ouvir e assimilar, não tentou causar polêmicas e evitou comparações. Se concentrou nas melodias e nos tradicionais virtuosismos de guitarra e teclados. Um disco com 9 músicas e todas de alta qualidade. Não há um único porém no disco. Melhor do ano e uma capa também belissima.



2 - MASTODON - THE HUNTER
Achei este o melhor da carreira do Mastodon. Um som pesado, forte e original, bem feito e bem produzido. Esses americanos acertaram a mão desta vez, com um disco mais acessível do que os anteriores, cuja audição não é fácil (como o The Mars Volta, leva um tempo pra acostumar...). E a capa também ficou espetacular.



3 - OPETH - HERITAGE
O Opeth realmente é uma banda surpreendente. Desviando do tradicional Death Metal da cena Sueca, foram incluindo influências clássicas e progressivas em seus trabalhos. Heritage superou os experimentalismos do albúm anterior, Watershed, com muito mais qualidade. É preciso uma mente aberta para apreciar o novo som. Fãs xiitas podem desprezar o disco, mas é seguramente um dos melhores da discografia do Opeth.

4 - YES - FLY FROM HERE
Sempre fui fã do Yes. O novo disco foi uma grata surpresa. Surpreendeu pela ausência de Jon Anderson, pela formação do Drama, pela qualidade das músicas, pela arte de Steve Howe, pela bela capa de Roger Dean. Não é comparável ao período clássicos dos anos 70, mas ninguem pode voltar no tempo e recriar a magia dos sons progressivos dos anos 70.

5 - STEVEN WILSON - GRACE FOR DROWNING
O super talentoso multi instrumentista, compositor, produtor Steven Wilson é um incansável músico. Com grande facilidade para compor bons trabalhos, seja em sua carreira solo, no Porcupine Tree ou no Blackfield, que também lançou um novo disco neste ano.

6 - ARENA - SEVENTH DEGREE OF SEPARATION
Bom retorno do Arena, em mais um bom disco de sua discografia.

7 - ANTHRAX - WORSHIP MUSIC
Um grande retorno do Anthrax, com músicas de qualidade, fortes, voltando ao Thrash Metal original. A voz de Belladonna melhorou com o tempo, está mais segura e sem aqueles gritos esganiçados.

8 - AMON AMARTH - SURTUR RISING
Outro bom disco dos Suecos, fazendo uma ótima sequencia com o anterior, Twilight of the Thunder God. Riffs marcantes por todo o disco. Outra capa com arte caprichada.


9 - ANATHEMA - FALLING DEEPER
Realmente profundo, um disco sereno, calmo e suave.




10 -HAKEN - VISIONS
Esta foi uma das bandas que conheci neste ano. Gostei deste trabalho, na linha prog-metal, com bom instrumental, músicas longas e bem elaboradas.












Nos relançamentos, destaque para a discografia do Pink Floyd, e em especial, as belas edições Immersion de Dark Side of the Moon e Wish You Were Here, e a edição deluxe de Some Girls, dos Rolling Stones, com um CD de músicas inéditas e de boa qualidade.













domingo, dezembro 18, 2011

Arena - Seventh Degree of Separation (2011)




Com muita satisfação recebi a noticia do retorno do Arena, uma das minhas bandas favoritas de Neo-Prog, aquele sub-estilo do rock progressivo que começou com o Marillion, nos anos 80 (ahh, saudosa Era Fish), e continuou até hoje, com diversas bandas, como IQ, Pendragon, Magenta, Pallas, Collage, Satellite, Frost...

O Arena retorna com uma mudança na formação...mais uma vez, troca de vocalista. Rob Sowden deixou o posto para a entrada de Paul Manzi, que possui um timbre e estilo vocal muito próximos ao de Sowden. Não senti nenhuma perda de qualidade. O que era de se esperar, afinal estamos falando de músicos experientes, de alta qualidade técnica e musical, que não iriam arruinar o nome com um lançamento mediano e um vocalista que não estivesse a altura.

"The Seventh Degree Of Separation" é um disco conceitual que narra a jornada da existência do ser humano, da primeira hora de sua vida até a última hora de sua morte. O tema promete um disco bem interessante.

Veja mais em www.arenaband.com


 Arena:
Mick Pointer - bateria, [ex-Marillion]
Clive Nolan - teclados, [Pendragon].
John Mitchell - guitarra, [Kino, It Bites, Frost]
John Jowitt - baixo, [IQ],
Paul Manzi - vocal


Discografia (Estúdio):
Songs from the Lion's Cage (1995)
Pride (1996)
The Visitor (1998)
Immortal? (2000)
Contagium (2002)
Pepper's Ghost (2005)

The Seventh Degree of Separation (2011)
Tracklist:
    01. The Great Escape
    02. Rapture
    03. One Last Au Revoir
    04. The Ghost Walks
    05. Thief Of Souls
    06. Close Your Eyes
    07. Echoes Of The Fall
    08. Bed Of Nails
    09. What If?
    10. Trebuchet
    11. Burning Down
    12. Catching The Bullet
    13. The Tinder Box








domingo, dezembro 04, 2011

Opeth - Heritage (2011)




Eu conheci o Opeth efetivamente em 2005, quando li uma resenha muito entusiasmada sobre o "Ghost Reveries" e atiçado pela curiosidade, fui procurar o disco para ouvir. Eu já tinha visto o nome da banda relacionado na lista dos 100 melhores discos de progressivo, do ótimo site Progarchives. O Opeth mantêm regularmente 3 títulos nesta lista. Mas em 2005 eu ainda tinha reservas sobre vocais guturais, e não prestei muita atenção no disco. Com o passar do tempo, a curiosidade pelos títulos relacionados no Top 100 e a divulgação constante da minha amiga Butterheart, passei a escutar com mais regularidade. 

Desde então, passei a acompanhar a banda e fui ouvindo a discografia anterior. Quando foi anunciado o lançamento do Heritage, fiquei naquela curiosidade natural de se ouvir o novo trabalho. E com muita surpresa escutei o disco, faixa a faixa. Surpresa porque, a cada faixa, eu esperava uma introdução pesada, guitarras nervosas, bateria estrondosa e o vocal rasgado, o que, faixa após faixa, não acontecia. Muito pelo contrário, em alguns momentos parecia que não era o Opeth...parecia Jethro Tull, Focus, King Crimson...notei até mesmo um colorido jazzístico, meio Frank Zappa. Timbres bem anos 70, levadas de guitarra que parecem ter 30 anos.

A capa também ficou muito bonita, apesar da idéia da árvore não ser assim tão original.
Nos últimos 2 anos temos visto algumas capas com este tema, como abaixo: 

















No fim das contas, um bom disco, muito interessante, bem diferente dos anteriores, e surpreende até quem se surpreendeu com o "Damnation", outro ótimo disco dos suecos. Certamente na minha lista de melhores de 2011. 

Veja também: www.progarchives.com

Discografia:
ESTÚDIO:

Orchid 1995
Morningrise 1996
My Arms, Your Hearse 1998 [Os três primeiros foram relançados na coletânea "The Candlelight Years"]
Still Life 1999 [Top 100 Progarchives]
Blackwater Park 2001 [Top 100 Progarchives]
Deliverance 2002
Damnation 2003 {um dos meus favoritos...}
Ghost Reveries 2005
Watershed 2008 [Top 100 Progarchives]
Heritage 2011

sexta-feira, dezembro 02, 2011

Dream Theater - A Dramatic Turn of Events (2011)


Estamos chegando ao fim do ano, e em breve vou postar a minha lista dos melhores de 2011...mas para adiantar, segue um review que já devia há algum tempo...O novo CD do Dream Theater é o melhor do ano. 

Mas vamos começar do começo...Em 2010, de repente, o mundo do rock, prog, metal, foi surpreendido pela noticia de que Mike Portnoy, o fundador, líder, diretor, baterista e grande responsável pelo crescimento do Dream Theater, deixou a banda. Espanto geral. Mas aos poucos foram surgindo mais informações. Mike, que adora a internet, postava todo dia em seu site oficial seus motivos...A banda calada. Mike queria um tempo. Queria cuidar de outros projetos. Queria tocar com outros músicos. Pediu pra todos pararem, enquanto ele decidia o que fazer. Os outros acharam um absurdo, com certeza. Imagino um diálogo assim: 

-    vamos parar de trabalhar, de tocar, de fazer o que gostamos, enquanto você se diverte??? 
-    então eu saio! quero ver o que vocês vão fazer !!!.

Imagino que Petrucci falou: "Que desaforo! Vamos mostrar pra este cara quem somos!".

E o DT anunciou que seguiria em frente. Neste meio tempo, após tanta repercussão, Mike Portnoy perdeu seu posto de baterista no Avenged Sevenfold. Quis voltar atrás e tomou um "não" na cara. E o Dream Theater foi em frente, fez um reality show pra escolher um novo baterista, com a participação lamentável do nosso Aquiles Priester, e gravou um novo disco. E após diversas lamúrias de Portnoy na internet, aqui estamos. 

E o novo disco, A Dramatic Turn of Events, é muito bom. Acho que a banda acertou ao fazer músicas sem grande destaque para bateria. Não chamou a atenção, não tentou mostrar que o novo baterista era melhor ou comparável ao anterior, simplesmente fez um bom disco. Focado nas músicas, na melodia, nos temas instrumentais, sem tanto virtuosismo técnico, mas com todos os elementos típicos da banda, nas medidas certas. 

E após o lançamento, mais polêmicas. Artigos com comparações com o "Images and Words", mais declarações do Portnoy, enfim, propaganda gratuita para divulgação. Mas sinceramente, nem precisava. O disco é o melhor da banda desde o "Six Degrees". E o melhor do ano, fácil. 







quarta-feira, novembro 09, 2011

God of War: Blood and Metal



E um amigo me mandou a dica...uma música inédita do Dream Theater na trilha sonoroa do jogo "God of War: Blood and Metal"....óbvio que vamos escutar !

E é uma pedreira ! Um bom disco no geral !

A música inédita do DT é a musica mais pesada que os caras já fizeram. Nem parece o DT, de tão brutal !
Mike Portnoy na bateria, e toda instrumental.


Mas vamos a um rápido track-to track:

Killswitch Engage - My Obsession: não conheço a banda, apesar de ja ter ouvido falar...riff pesado, vocais brutais. Tudo a ver com imagem da capa. Cartão de visita pro resto do disco.

Trivium - Shattering The Skies Above: mistura vocais guturais, estilo In Flames com versos limpos. Refrão legal. Boa musica.

Dream Theater - Raw Dog: como sempre, tecnicos, precisos, virtuosos e surpreendentemente pesados. Pesados mesmo. Que riff doido este do Petrucci. Tem um timbre meio industrial, Rammstein, porém bem mais pesada....os teclados estão com alguma distorção do set do Petrucci...toda instrumental...poderia estar no ToT. Se estivesse, seria a mais pesada do disco....a propósito, já falei que a musica é pesada ?

Taking Dawn - This Is Madness: uma banda que nunca ouvi falar. Mas é legal. Heavy metal clássico, estilo banda americana dos anos 80. Refrão legal.

Opeth - The Throat Of Winter: é a baladinha do disco….a música mais leve de todas…segue as tendências atuais do Opeth. Violões, uma abertura que lembra Queen em 1975 ou talvez Supertramp em 1977...Bastante progressiva, limpa...Bem diferente do resto do disco.

Mutiny Within - The End: outra banda que nunca ouvi antes…mas o som é bem feito. Eu definiria como  Heavy metal tradicional, mas de vez em quando o vocalista da uma engrossada na voz.

sábado, outubro 08, 2011

Anathema e o belo "Falling Deeper" (2011)

Esta é dedicada a Butterheart. Ela tanto falou no Anathema que resolvi escutar. E escolhi de cara o novo disco da banda, Falling Deeper. E não é que o disco é muito bom? Um progressivo de extrema qualidade, calmo, suave, e ao mesmo tempo forte e marcante. Recomendo!


Quanto a Butterheart, agradeço a dica, ela acertou. Está cada vez mais parecida comigo.





Falling Deeper é um disco de regravações de músicas de discos anteriores, em nova versão. 

Músicas:
1. "Crestfallen" (From EP The Crestfallen)    3:07
2. "Sleep in Sanity" (From album Serenades)              3:54
3.  "Kingdom" (From EP Pentecost III)            4:28
4. "They Die" (From EP The Crestfallen)        2:11
5. "Everwake" (From EP The Crestfallen)      3:09
6. "J’ai Fait Une Promesse (I Made a Promise)" (From album Serenades)        4:24
7. "...Alone" (From album The Silent Enigma)            7:17
8. "We, the Gods" (From EP Pentecost III)   3:03
9."Sunset of Age" (From album The Silent Enigma)  7:41

Anathema:
Lee Douglas – vocal
Vincent Cavanagh – vocal, guitarra
Daniel Cavanagh – guitarra
Jamie Cavanagh – baixo
John Douglas – bateria
Anneke van Giersbergen – convidada para vocais em "Everwake"














Discografia de estúdio:

Serenades (1993)
The Silent Enigma (1995)
Eternity (1996)
Alternative 4 (1997)
Judgement (1999)
A Fine Day to Exit (2001)
A Natural Disaster (2003)
We're here because we're here (2010)




segunda-feira, setembro 12, 2011

Rammstein na Lua!

Este merece uma postagem especial !

Olhem que legal este video!
O Rammstein acabou com as discussões!
Eles também pousaram na Lua! E sem capacete !
Huaahahahahahaha!
O melhor video do ano!




Dá-lhe Rammstein !


Veja no link abaixo com a tradução para o Português:


Amerika

We're all living in Amerika
Amerika ist wunderbar
We're all living in Amerika
Amerika
Amerika

Wenn getanzt wird will ich führen
Auch wenn ihr euch alleine dreht
Lasst euch ein wenig kontrollieren
Ich zeige euch wie's richtig geht

Wir bilden einen lieben Reigen
Die Freiheit spielt auf allen Geigen
Musik kommt aus dem Weißen Haus
Und vor Paris steht Mickey Maus
(We're all living in Amerika)

We're all living in Amerika
Amerika ist wunderbar

Ich kenne Schritte die sehr nützen
Und werde euch vor Fehltritt schützen
Und wer nicht tanzen will am Schluss
Weiß noch nicht dass er tanzen muss

Wir bilden einen lieben Reigen
Ich werde euch die Richtung zeigen
Nach Afrika kommt Santa Claus
Und vor Paris steht Mickey Maus

We're all living in Amerika
Coca-Cola, Wunderbra
We're all living in Amerika
Amerika

This is not a love song
This is not a love song
---> I don't sing my (mother's) tongue
No, this is not a love song

We're all living in Amerika
Coca-Cola, sometimes war
We're all living in Amerika
Amerika


sábado, setembro 03, 2011

Vence na vida quem diz "Sim" (Yes - Fly From Here, 2011)




Jon Anderson sempre manteve aquela postura Zen, espiritualista, buscando ver o lado positivo das coisas. Uma vez li que ele escolheu o nome da banda porque tinha como premissa que dizer "sim" para a vida era fundamental.

E apesar do nome simples, a música do Yes sempre foi complexa, competindo em qualidade com seus conteporâneos Genesis, Pink Floyd, King Crimson e ELP. E o Yes se manteve no topo do rock progressivo por vários anos, lançando discos absolutamente fantásticos como "fragile" ou "close to the edge".

Então, depois de várias idas e vindas, dissoluções e reuniões, em 2008 o Yes se preparava para uma super tour em comemoração dos 40 anos da banda. Mas Jon Anderson teve problemas de saúde. "6 meses para recuperação", disseram os médicos. Jon se retirou, mas o resto da banda não quis parar...chamaram um vocalista de uma banda cover (mais um...), Benoit David, e foram em frente com a tour, passando inclusive pelo Brasil.

Jon Anderson ficou magoado. Ele escreveu no seu site oficial: "With the exception of one phone call from Alan [White, Yes drummer] none of the guys have been in touch since my illness, just to find out how I am doing, and how we will foresee the future for YES. I'm disappointed that they were not willing to wait till 2009 when I'm fully recovered." E completou com "This is not YES on tour."

Rick wakeman, outro que foi deixado de lado, se uniu a Anderson e fizeram um novo disco, "The Living Tree".

E então, surpresa geral, eis que o Yes anuncia um novo disco de estúdio, com o novo vocalista. Ainda por cima chamaram o velho amigo Roger Dean para desenhar a capa. E temos "Fly From Here", algo como "daqui por diante, estamos escrevendo um novo cápitulo na história do Yes, sem os pesos de Anderson e Wakeman, e vamos ver no que dá".

E deu um bom disco. David tem um timbre vocal bem parecido com o de Anderson e Horn faz belas harmônias. No mais, Howe continua soberbo e apresenta mais uma bela peça de violão solo (Solitaire), Geoff Downes, colega de Howe também no Asia e que também já havia tocado no "Drama" está de volta, junto aos incansáveis Chris Squire e Alan White.

As músicas possuem um clima mais leve, menos pretensioso, nada das idéias megalomaniacas dos tempos dos Oceanos Topográficos. Simplesmente boas músicas, fáceis de ouvir. O disco foi lançado em CD, em LP, e em um luxuoso box, com o CD, o LP, um DVD "making of", fotos e poster.




Na minha opinião, quando algo assim acontece com a banda, as coisas já não estavam boas entre os músicos. Semelhante a saída de Mike Portnoy do Dream Theater, não houve o menor interesse da banda em trazer (ou aceitar) o ex-colega de volta. Portnoy saiu de modo arrogante, Anderson não, mas de todo modo, a banda achou um outro caminho e decidiu seguir em frente.

A nós, resta ouvir os discos.

Fly from Here - Yes:
Chris Squire - baixo, vocal
Steve Howe - guitarra, vocal
Alan White - batéria
Geoff Downes - teclados.
Benoît David - vocal.
Trevor Horn - vocal.

track list:
01. Fly From Here - Overture 1:53
02. Fly From Here - Pt. I - We Can Fly 6:00
03. Fly From Here - Pt. II - Sad Night at the Airfield 6:41
04. Fly From Here - Pt. III - Madman at the Screens 5:16
05. Fly From Here - Pt. IV - Bumpy Ride 2:15
06. Fly From Here - Pt. V - We Can Fly Reprise 1:44
07. The Man You Always Wanted Me to Be 5:07
08. Life on a Film Set 5:01
09. Hour of Need 3:07
10. Solitaire 3:30
11. Into The Storm 6:54

Discografia:

Yes em Estúdio:
Yes, 1969
Time and a Word, 1970
The Yes Album, 1971
Fragile, 1972
Close to the Edge, 1972
Tales from Topographic Oceans, 1973
Relayer, 1974
Going for the One, 1977
Tormato, 1978
Drama, 1980
90125, 1983
Big Generator, 1987
Union, 1991
Talk, 1994
Open Your Eyes, 1997
The Ladder, 1999
Magnification, 2001
Fly From Here, 2011

Outros destaques:
Yessongs, 1973 - extraordinário disco ao vivo, um dos melhores de todos os tempos.
Yesterdays, 1974 - coletânea com músicas inéditas e sobras de estúdio.
Yesshows, 1980 - duplo ao vivo, lançado após a separação do grupo.
Classic Yes, 1981 - coletânea com algumas versões ao vivo inéditas.
ABWH - Anderson Bruford Wakeman Howe, 1989 - músicas inéditas em estúdio, quando Chris Squire detinha os direitos do nome Yes.
ABWH - An Evening of Yes Music Plus, 1993 - ao vivo, sem os direitos do nome Yes.
Keys to Ascension 1, 1996 - ao vivo, com 2 músicas novas em estúdio.
Keys to Ascension 2, 1997 - ao vivo, com 5 músicas novas em estúdio.
Keystudio, 2001 - coletânea com as 7 músicas inéditas de estúdio dos "Keys".

Além de diversas outras esquisitices caça-niqueis fonográficas.






quarta-feira, agosto 31, 2011

Novas siglas para comprar novos LPs...

Com a volta do LP, em edições luxuosas, discos duplos e capas bonitas, tornou-se comum o uso de algumas siglas para identificar as qualidades do disco...

OGV: One Hundred and Eighty Gram Vinyl. Esta sigla é importante, pois por incrível que pareça, alguns músicos insistem em lançar LPs novos fora do padrão 180 gramas, como por exemplo, o Sr. Eric Clapton, que lançou seu disco triplo ao vivo com Steve Winwood em discos de 140 gramas.

DLCD: Download Card. Este é legal Significa que vem incluso com o LP um cartão com uma senha de acesso para que possamos fazer o download oficial das músicas do disco, no site oficial da gravadora. Muito bom e normalmente MP3 de 320 kbps.

SPKG: Special Packaging. Este significa que a embalagem é diferenciada, com algum atrativo a mais.

MLPS: Mini LP Sleeve. Significa que a embalagem do CD reproduz a do LP, com detalhes como a capa dupla, estilo gatefold, encarte interno, etc.

Ah, e o novo SHM-CD ? É o Super High Material CD, supostamente um CD com características físicas superiores ao CD comum, que permitem melhor qualidade sonora e custam bem mais caro.

terça-feira, julho 05, 2011

A Batalha Das Capas de Discos

A gente encontra cada coisa no YT...Vejam que genial este video mostrando a "batalha das capas de discos"...diversas capas clássicas de discos de rock em uma divertida animação. Não deixe de ver.

terça-feira, junho 28, 2011

Rock para Ler...2 (Music in PDF)

Grande dica do Fortes ! Merece um post e um link permanente ai do lado...o blog Music in PDF traz diversas revistas especializadas em música em formato PDF, para baixar, ler, imprimir e se divertir. Excelente! Confira.

http://musicinpdf.blogspot.com/

sábado, junho 18, 2011

Rock para Ler

Há algum tempo, os livros sobre Rock invadiram as livrarias. Artistas como Eric Clapton ou Dave Mustaine (na foto) talvez sem inspiração para fazer novos discos ou desiludidos com o rumo da música digital, resolveram contar a história de suas vidas. Encontraram um modo de ganhar mais uns trocados, com total apoio das editoras, apostando no sucesso do rock que se lê. 

Digamos que a coisa faz sentido...eles envelheceram, os fãs também. O público alvo certamente não são os adolescentes fãs de pop rock em mp3. E os fãs verdadeiros, que certamente comprariam um novo albúm, certamente têm curiosidade sobre a vida e carreira do músico. E nada como ler um bom livro.

A onda entretanto, não se restringe a um Keith Richards com váaaaaaaaaaaarias histórias para contar. Não. Os nomes do momento, mesmo que tenham somente 20 anos, também seguem a moda. E assim, separe-se o Joio do Trigo. Uma biografia sobre Bob Dylan será interessante. Outra sobre Lady Gaga será simplesmente oportunista.

Portanto, além dos tradicionais songbooks, agora temos também a nossa disposição vários guias de referência e biografias. E nos próximos posts vou comentar os que comprei.

terça-feira, maio 24, 2011

Parabens Robert !

Robert Allen Zimmerman completou nesta data seus 70 anos de vida, sendo pelo menos 50 de bons serviços prestados a humanidade. Não há o que falar de Bob Dylan e sua importância para a história do rock. Parabéns Bob e muito obrigado pela música.

O blog "collector room" faz uma bela homenagem:

http://collectorsroom.blogspot.com/2011/05/os-70-anos-de-bob-dylan-em-70-capas-de.html



E o link abaixo traz uma cena do filme "Alta Fidelidade" (High Fidelity, 2000), na qual o album "Blonde on Blonde", meu favorito de Dylan, recebe uma homenagem.

http://youtu.be/lgnw7q66fbA?t=1m17s


quarta-feira, março 30, 2011

Supertramp - Breakfast in the Quietest Moments




Li no blog "Collector's Room" - ver link ao lado - a notícia sobre o lançamento da edição super deluxe do disco "Breakfast in America" do Supertramp, no Brasil, pela Hellion Records. Este foi o disco de maior vendagem e sucesso comercial do Supertramp, cheio de clássicos como a faixa título, Take the long Way Home e a absurdamente fantástica The Logical Song. 

Apesar disto, este não é meu album favorito da banda. Não. Meu favorito é "Even in the Quietest Moments", brilhante, sensível, trágico, alegre e emocionante. Conhecido como o disco do piano quebrado.

Eu tenho o BiA em LP e CD, não pretendo comprar o box. Mas compraria com certeza uma edição deste estilo do EitQM. O disco começa com Give a Little Bit, que tem uma das melhores aberturas acústicas no universo Rock, graças a combinação mágica dos acordes maiores D, G e A. Uma música alegre e vibrante, forte e viva, com os belos vocais do Roger Hodgson. Contrasta com a seguinte, Loverboy, uma balada melancólica do Rick Davies. Segue-se então a extraordinária faixa título, mais uma vez com todo o lirismo do Hodgson, que lembra a abordagem do Led Zeppelin em Babe Im Gonna Leave You. O lado A do LP fecha então com outra música depressiva, que ficaria ótima como tema para a capa do In Through the Out Door, também do Led. Apenas Davies, seu piano e suas lamúrias. O Lado B abre com Babaji, outra obra prima da banda. Uma música magistralmente conduzida pela mão esquerda do piano. Depois temos outra balada de Rick Davies, desta vez com letra e música mais bem humoradas. Quem não se sente arrasado na segunda-feira de manhã no escritório, olhando para as mesmas caras de sempre? E então o grand-finale...a peça Fool's Overture, com toda uma abordagem clássica, meio Saint-Saens, com discurso do Churchill, mudanças de tempo, harmõnias e tonalidades. Certamente o Supertramp é uma das influências do Dream Theater. 

Enfim, o disco do piano quebrado é fantástico, um dos melhores da história do prog rock, art-rock, ou simplesmente, o bom e velho rock. E não se esqueçam de ouvir também o Crime of the Century, Crisis, Breakfast, Paris e Famous Last Words. E foi uma pena que a banda acabou.

Steve Vai...E eu fui (BH, 2007)




Achei este review que escrevi sobre o show do Steve Vai, em 2007. Mandei na época para alguns amigos por email, e esqueci de postar....assim, com alguns anos de atraso: Steve Vai...E eu fui.

Chegamos eu e um amigo, Marcelo, no FreeGells, em torno das 22:00. A casa iria abrir as 21:00 e o show iria começar as 22:30. Mas para nossa surpresa, havia uma fila imensa para entrar, dando volta no quarteirão. A abertura dos portões tinha atrasado e a entrada na casa estava muito lenta. Lá pelas 22:30, nós ainda na fila, chega um segurança da casa dizendo que quem tinha ingresso de cadeira podia entrar direto, pela entrada dos camarotes. Lá fomos nós.

A casa mostrou-se muito pequena para o show do Vai. O lugar estava lotadissimo, com a pista completamente tomada. No nivel superior, entretanto, onde ficavam as cadeiras, haviam algumas mesas disponiveis. Estimo umas duas mil pessoas presentes, lotando o lugar. O público, no geral, era homem, de uns 25 a 50 anos.

Lá pelas 23:00 o show começou. Vimos o show de cima, em uma mesa bem posicionada, e bem próxima do palco. Um palco alias, pequeninissimo, pq a casa realmente não tem espaço. A banda entrou junta, fazendo barulho, aqueles tradicionais ruidos que o Vai tanto gosta. Ele, mascaradissimo, num sobretudo preto, estilo Matrix, mas todo decorado e purpurinizado. O tempo todo fazendo caretas, dando passinhos, contorcendo o corpo numa dança esquisita e com os cabelos esvoaçantes na frente do ventilador.

Mas ai o cara começou a tocar, entremeando aquelas músicas experimentais esquisitas com outras mais tradicionais e melodicas. E o cara é phoda, phoda, phoda. A banda também muito bem entrosada, também fazendo os passinhos de dança e caretas no palco.

O show teve clássicos como Tender Surrender, Answers, Juice, entremeadas por momentos solos de todos os músicos da banda, enquanto o Vai saia para mudar de roupa. Ele trocou de roupa umas 5 vezes, e houve até momentos de comédia estilo show de auditório, tipo quando o baterista, com um kit dependurado no corpo, com uma caveirinha na ponta, ficou tocando em pé, do lado do Vai. Qdo o Vai perguntou para ele o que era aquilo, ele disse que o monstrinho se parecia com ele, com aquele rosto fino. O Vai retrucou e ele disse que a Britney Spears estava procurando um novo baterista.

Bom, o show durou umas duas horas e quarenta minutos e fechou com a clássica For The Love of God, estendida e improvisada ao extremo, com duetos de guitarra e violino. Um ótimo show, no fim das contas.

Acabou o show, fomos saindo quando vimos uma aglomeração na saida dos camarins, que ficava neste nivel das cadeiras, no segundo piso, do nosso lado e resolvemos ficar por ali, pra ver o que rolava. Nisto, conheci o Marcus Vianna, que tb estava ali, querendo conhecer o Vai. E fomos ficando por ali, eu, o Marcelo, o Marcus Viana e mais umas 5 pessoas, no máximo, até que o Vai e a banda sairam e passaram por nós. Mas ninguem parou para dar autografo ou tirar fotos, simplesmente foram em frente. Quando o Vai passou do meu lado eu aplaudi, ele acenou, e foi. Fomos saindo atrás, como se fossemos membros da comitiva, foi muito legal. Ele parou na porta da van que já estava em cima do passeio, acenou para o povo que estava do lado de fora cercando a van, voltou 2 passos, quase pisou no meu pé, entrou na van e partiu.

E assim foi o Vai. 


sábado, março 19, 2011

A Volta do K7 (???)

Na quinta-feira, 10/03/11, a Folha de São Paulo publicou uma interessante matéria no caderno "Ilustrada" sobre a fita K7 e seus colecionadores apaixonados. Confesso que a reportagem me surpreendeu...eu não imaginava que a fita K7 ainda tinha seguidores, ou sequer que tivesse sobrevivido ao tempo.

Eu começei a ouvir rock nos anos 80, quando viviamos com uma inflação altissima, que tornava muito dificil conseguir comprar LPs. O preço de manhã era um, a tarde era outro. Eu conseguia comprar no máximo 1 LP por mês, e passava o mês inteiro ouvindo o disco, do inicio ao fim, decorando as letras, os  detalhes dos encartes e gravando as músicas favoritas em fitas K7 BASF amarelas ou nas Scoth transparentes.

Nessa época, ainda não tinhamos o CD e os albuns eram vendidos em 2 formatos: LPs e K7s. Mas eu nunca tive uma fita K7 original. Nunca vi atrativos neste produto.  A começar pelo preço: lembro-me que o preço do K7 era basicamente o mesmo do LP, e era algo que eu achava um absurdo....afinal, como podia
um produto com acabamento bem inferior (como comparar a arte gráfica de um LP de capa dupla, com encartes, letras, etc...com uma embalagem pequena como da fita K7???) custar o mesmo preço? 

E quando a fita K7 saia do carretel e enrolava no cabeçote? Manter a fita sempre rebobinada era difícil.

E o sistema de passagem de uma música para outra na fita K7 ? Avança, para, escuta, para, volta, escuta. Quem tinha paciência pra isto?

Então, li a reportagem e fui conferir algumas coisas...e realmente, na amazon, há um box dos Beatles com fitas K7 por cerca de U$ 1.000,00. Mas não há relançamentos das gravadoras neste formato, o que explica o alto preço do produto para colecionadores. É um produto raro, apesar da qualidade discutível.

Já o vinil está de volta, com força total, remasterizados, com uma qualidade sonora impressionante, sendo relançado em caixas bonitas, com discos de 180 gramas, que não empenam como aqueles discos nacionais ridicularmente finos que tremiam no toca-discos.

Mas falar na volta do K7...será que volta? Nesta onda retro, daqui a pouco o VHS está disputando lugar com o Blu-Ray.

segunda-feira, janeiro 10, 2011

Ano Novo, Rock Velho





Pois é, mais um ano acabou....

E passei a última semana do ano ouvindo a velharia de sempre...e pra começar bem o ano, continuo ouvindo a velharia de sempre.

Vejamos:

Simon and Garfunkel - excelente dupla que lançou albums clássicos na segunda metade dos anos 60. Então Art Garfunkel resolveu ser ator, Paul Simon não tava a fim de esperar, a dupla acabou. Eu me lembro do lançamento do album do show no Central Park, o reencontro de 2 velhos amigos. Simon é um grande compositor e instrumentista, um músico completo. Ms. Robinson, the Boxer, Sound of Silence, Scarborough Fair...músicas que nunca cansam os ouvidos. Além de ser um dos grandes letristas do rock.

Bob Dylan - vi neste fim de ano o documentário "No Direction Home", de Martin Scorsese, sobre o ínicio da carreira de Dylan. Usando uma frase de Raul Seixas, "apesar desta voz chata e rinitente", Bob Dylan é o cantor. Contemporâneo dos Rolling Stones, introduziu os Beatles ao mundo das drogas, e deve estar chegando agora aos seus 70 anos. Suas músicas dos anos 60 permanecem como seus grandes clássicos e foram regravadas por um monte de gente.

The Rolling Stones - ganhei a edição super deluxe do Exile on Main Street de presente neste Natal. Não há banda como os Stones, com uma carreira tão ampla e com tanta qualidade ao longo dos anos. Mesmo os últimos albuns possuem a marca da banda na composição, performance e energia. Fantásticos.

The Beatles - impossível falar em rock nos anos 60 sem falar dos Beatles, assim como é impossível escutar albuns dos anos 60 sem escutar os Beatles. Escutei novamente o "Magical Mistery Tour", "Help" e o grande "Stg. Peppers".

Raul Seixas - e então deu vontade de ouvir também os velhos LPs do Raul. "Novo Aeon", "Krig-Ha", "Gitã", "10 mil anos atrás", "A Panela do Diabo"....Raul era profético. Além de doido, maluco, amargurado, era realmente astrologo. Até hoje suas músicas fazem total sentido em nosso atual padrão de vida. A verdade do universo é a prestação que vai vencer. Eu devia estar contente porque tenho um emprego e sou um dito cidadão responsável. Tô trancado aqui no quarto porque tem visita estranha na sala. Ele era muito engraçado. Que sua alma descanse em paz.

domingo, janeiro 09, 2011

The Big Four - DVD 2 (parte 3/3)

E enfim, os comentários finais sobre o DVD do Big Four em Sofia, Bulgária. Todos estes comentários se referem a versão deluxe, mas a versão nacional saiu com estes mesmos DVDs, em embalagem digipack, e sem os CDs.

O segundo DVD traz o Metallica como atração principal do festival, com cerca de 2 horas de show, ao contrário das outras bandas, com 1 hora. Além do show, temos os tradicionais extras, com as cenas por trás dos bastidores.

É notável que a banda está bem no palco, entrosada e feliz de estar ali. James Hetfield é um senhor showman, carismático, seguro, comandando o espetáculo. Lars Ulrich passa seu entusiamo para o público e Kirk Hammet e Robert Trujillo fazem suas partes com maestria.

O set list é o tradicional do Metallica, sem surpresas. Creeping Death, One, Sad But True, Enter  Sandman....clássicos e mais clássicos...todos bem executados. Sem surpresas.....Apenas duas músicas (Welcome Home e Am I Evil) não estão inclusas no box "Orgulho, Paixão e Glória", lançado em 2009.

E o ponto mais aguardado do show é o encontro das bandas no palco. Na verdade, o Big 3, uma vez que o Slayer não participou da jam...somente Dave Lombardo subiu ao palco, os anti-sociais Jeff, Tom e Kerry não dão as caras. Nem pra foto oficial.

Os extras do DVD são muito bons...o baixista do Megadeth, Dave Ellefson, faz o papel de anfitrião e nos guia pelos bastidores do palco e camarins, fazendo comentários e apostas sobre a chuva. Os músicos do Anthrax contam casos, fazem piadas sobre si mesmos e dão entrevistas animadas, contando como colam os calos dos dedos com Super Bonder antes do show. Os músicos do Metallica promovem um "meet and greet" com meia dúzia de fãs que devem ter pago uma nota para ter um encontro de 20 segundos com cada um. Mustaine se mantem com um ar misterioso, e faz planos com Lars para um encontro de familias...que lindo a amizade...não sei como ele não chorou. Quanto ao Slayer, Jeff Hannerman não dá as caras, Araya consola um fã emocionado que chora em seu ombro e Kerry King encontra um fã maluco que fez uma tatuagem gigante nas costas.

Veja a cena no video abaixo: