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quarta-feira, março 30, 2011

Steve Vai...E eu fui (BH, 2007)




Achei este review que escrevi sobre o show do Steve Vai, em 2007. Mandei na época para alguns amigos por email, e esqueci de postar....assim, com alguns anos de atraso: Steve Vai...E eu fui.

Chegamos eu e um amigo, Marcelo, no FreeGells, em torno das 22:00. A casa iria abrir as 21:00 e o show iria começar as 22:30. Mas para nossa surpresa, havia uma fila imensa para entrar, dando volta no quarteirão. A abertura dos portões tinha atrasado e a entrada na casa estava muito lenta. Lá pelas 22:30, nós ainda na fila, chega um segurança da casa dizendo que quem tinha ingresso de cadeira podia entrar direto, pela entrada dos camarotes. Lá fomos nós.

A casa mostrou-se muito pequena para o show do Vai. O lugar estava lotadissimo, com a pista completamente tomada. No nivel superior, entretanto, onde ficavam as cadeiras, haviam algumas mesas disponiveis. Estimo umas duas mil pessoas presentes, lotando o lugar. O público, no geral, era homem, de uns 25 a 50 anos.

Lá pelas 23:00 o show começou. Vimos o show de cima, em uma mesa bem posicionada, e bem próxima do palco. Um palco alias, pequeninissimo, pq a casa realmente não tem espaço. A banda entrou junta, fazendo barulho, aqueles tradicionais ruidos que o Vai tanto gosta. Ele, mascaradissimo, num sobretudo preto, estilo Matrix, mas todo decorado e purpurinizado. O tempo todo fazendo caretas, dando passinhos, contorcendo o corpo numa dança esquisita e com os cabelos esvoaçantes na frente do ventilador.

Mas ai o cara começou a tocar, entremeando aquelas músicas experimentais esquisitas com outras mais tradicionais e melodicas. E o cara é phoda, phoda, phoda. A banda também muito bem entrosada, também fazendo os passinhos de dança e caretas no palco.

O show teve clássicos como Tender Surrender, Answers, Juice, entremeadas por momentos solos de todos os músicos da banda, enquanto o Vai saia para mudar de roupa. Ele trocou de roupa umas 5 vezes, e houve até momentos de comédia estilo show de auditório, tipo quando o baterista, com um kit dependurado no corpo, com uma caveirinha na ponta, ficou tocando em pé, do lado do Vai. Qdo o Vai perguntou para ele o que era aquilo, ele disse que o monstrinho se parecia com ele, com aquele rosto fino. O Vai retrucou e ele disse que a Britney Spears estava procurando um novo baterista.

Bom, o show durou umas duas horas e quarenta minutos e fechou com a clássica For The Love of God, estendida e improvisada ao extremo, com duetos de guitarra e violino. Um ótimo show, no fim das contas.

Acabou o show, fomos saindo quando vimos uma aglomeração na saida dos camarins, que ficava neste nivel das cadeiras, no segundo piso, do nosso lado e resolvemos ficar por ali, pra ver o que rolava. Nisto, conheci o Marcus Vianna, que tb estava ali, querendo conhecer o Vai. E fomos ficando por ali, eu, o Marcelo, o Marcus Viana e mais umas 5 pessoas, no máximo, até que o Vai e a banda sairam e passaram por nós. Mas ninguem parou para dar autografo ou tirar fotos, simplesmente foram em frente. Quando o Vai passou do meu lado eu aplaudi, ele acenou, e foi. Fomos saindo atrás, como se fossemos membros da comitiva, foi muito legal. Ele parou na porta da van que já estava em cima do passeio, acenou para o povo que estava do lado de fora cercando a van, voltou 2 passos, quase pisou no meu pé, entrou na van e partiu.

E assim foi o Vai. 


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