Pesquisar este blog

sexta-feira, dezembro 02, 2011

Dream Theater - A Dramatic Turn of Events (2011)


Estamos chegando ao fim do ano, e em breve vou postar a minha lista dos melhores de 2011...mas para adiantar, segue um review que já devia há algum tempo...O novo CD do Dream Theater é o melhor do ano. 

Mas vamos começar do começo...Em 2010, de repente, o mundo do rock, prog, metal, foi surpreendido pela noticia de que Mike Portnoy, o fundador, líder, diretor, baterista e grande responsável pelo crescimento do Dream Theater, deixou a banda. Espanto geral. Mas aos poucos foram surgindo mais informações. Mike, que adora a internet, postava todo dia em seu site oficial seus motivos...A banda calada. Mike queria um tempo. Queria cuidar de outros projetos. Queria tocar com outros músicos. Pediu pra todos pararem, enquanto ele decidia o que fazer. Os outros acharam um absurdo, com certeza. Imagino um diálogo assim: 

-    vamos parar de trabalhar, de tocar, de fazer o que gostamos, enquanto você se diverte??? 
-    então eu saio! quero ver o que vocês vão fazer !!!.

Imagino que Petrucci falou: "Que desaforo! Vamos mostrar pra este cara quem somos!".

E o DT anunciou que seguiria em frente. Neste meio tempo, após tanta repercussão, Mike Portnoy perdeu seu posto de baterista no Avenged Sevenfold. Quis voltar atrás e tomou um "não" na cara. E o Dream Theater foi em frente, fez um reality show pra escolher um novo baterista, com a participação lamentável do nosso Aquiles Priester, e gravou um novo disco. E após diversas lamúrias de Portnoy na internet, aqui estamos. 

E o novo disco, A Dramatic Turn of Events, é muito bom. Acho que a banda acertou ao fazer músicas sem grande destaque para bateria. Não chamou a atenção, não tentou mostrar que o novo baterista era melhor ou comparável ao anterior, simplesmente fez um bom disco. Focado nas músicas, na melodia, nos temas instrumentais, sem tanto virtuosismo técnico, mas com todos os elementos típicos da banda, nas medidas certas. 

E após o lançamento, mais polêmicas. Artigos com comparações com o "Images and Words", mais declarações do Portnoy, enfim, propaganda gratuita para divulgação. Mas sinceramente, nem precisava. O disco é o melhor da banda desde o "Six Degrees". E o melhor do ano, fácil. 







Nenhum comentário: