Eu gosto de álbuns conceituais. Acho que eles possuem um atrativo a mais, além do básico de um álbum, que é a música. Na verdade, fãs de música, como nós, vão além do básico de um álbum. Quando se é fã de uma banda, nem importa ouvir primeiro o novo álbum, já vamos compra-lo, porque já sabemos que vamos gostar, mesmo que não seja bom. Nunca vi um fã do Queen criticar o Hot Space, dizer que o disco é horrível, como a critica normalmente se refere a ele. Apesar de reconhecer que é o álbum mais fraco da carreira da banda, tem bons momentos. Fãs incondicionais do Metallica também não reclamam do St Anger, exceto aqueles fãs xiitas, que reclamam de qualquer coisa feita após o ...And Justice For All.
Bom, voltando ao tópico, eu vejo 2 tipos de álbuns conceituais: o primeiro, o clássico, aquele em que todo o álbum é centrado em torno de um personagem, e as músicas contam uma única história, como capítulos de um livro. A gente tem que ler na ordem para entender, tem inicio, meio e fim, e as músicas são a narrativa desta história. É o caso do Tommy (The Who), The Wall (Pink Floyd), Operation : Mindcrime (Quuensryche), Scenes From a Memory (Dream Theater) e The Lamb Lies Down on Broadway (Gênesis). O mestre deste estilo, inegavelmente, é King Diamond, que poderia ser um diretor daqueles clássicos filmes B. Cada novo album é uma nova história de terror.
O segundo tipo de álbuns conceituais é aquele que não possui uma personagem principal, nem uma única história, mas todas as músicas são relacionadas a um tema, como o Dark Side of the Moon, que versa sobre a natureza humana, vida, tempo, trabalho, dinheiro, loucura e morte.
Um álbum que me prende a atenção é o Operation Mindcrime, do Queensryche, tópico dos comentários seguintes.
Vakalhaw é pop. I am the Walrus. Angel of Death. No one leaves you when you live in their hearts and minds. I'm counting out time. I fell lost in the city. She must have lied cause she never said goodbye. Dreamers learn to steer by the stars. Dont talk to strangers.
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segunda-feira, maio 08, 2006
Hel´s review – Creedence Clearwater Revisited
O Chevrolet Hall tornou-se a melhor opção para shows de até 10 mil pessoas em BH. Pode parecer estranho, porque o local definitivamente não possui boa acústica para música ao vivo, mas outros fatores estão falando mais alto: sua privilegiada localização, em plena Savassi, sua facilidade de estacionamento, tanto próprio quanto o do vizinho Pátio Shopping e a segurança do local, sempre movimentado por conta do Shopping, estão fazendo da casa o lugar mais tranqüilo para o público de shows em BH.
Acho que por esta razão, vários anciões estavam neste fim de semana no show do Creedence. Não somente eles, o público era bem variado, mas o número de senhores e senhoras, em trajes sociais, era bem superior ao de adolescentes de preto, como os que estavam acompanhados dos pais no show do Angra no inicio do ano. E como em todo show, o público é sempre um espetáculo a parte, seja pelas roupas extravagantes, cabelos ouriçados ou meninas bonitas. Fato é que o público lotou o CH, em número superior ao público do Angra.
O Creedence entrou no palco como nunca vi uma banda entrar. Quietos, sem tocar nada, cada um pegou seu instrumento, e como se desconfiando do trabalho dos roadies, pareceu que estavam checando a afinação. Satisfeitos, começaram então o set list da noite, praticamente idêntico ao track list do CD duplo ao vivo, Recollection, lançado há alguns anos.
Born on the Bayou começou o show, fazendo o público na pista pular e o público nas arquibancadas bater palmas. Sim, filhos e netos na pista e pais e avós na arquibancada.
O show seguiu com os tradicionais clássicos, Green River, Commotion, Who´ll Stop the Rain, Hey Tonight, todas entremeadas com piadinhas do vocalista John Tristão, como “this is a music about tonight...it was made for tonight...it was made tonight…” Eu tinha a impressão de que ninguém entendia nada....Suzie Q, extendida, foi o primeiro momento de destaque, com um bom solo de guitarra, nada tecnicamente extraordinário, somente uma boa e velha pentatônica muito bem tocada. Outro momento especial do show foi em Heard it Through the Grapevine, com viradas de bateria, riffs de baixo e mais pentatônicas. Alias, como é boa esta música, construída em cima de um riff extremamente simples, e com um impacto tão legal.
Proud Mary, minha favorita da banda, foi tocada com um peso acima do tradicional, mas o melhor momento da noite foi Fortunate Son, com guitarras distorcidas, andamento bem mais rápido do que o original, e acredite, quase heavy metal, merecendo o elogio "matador ! "
A banda se retirou do palco, o público pediu mais, e a banda voltou, com a música mais esperada da noite, Have You Ever Seen the Rain, aquela que todo mundo conhece....Outro grande momento foi Travelling Band, mais uma saída, mais um retorno, e Run Through the Jungle e Up Aroud the Bend fecharam a noite. Em resumo, um bom show, que deve ter deixado os anciões suspirando, com saudades do tempo em que eram adolescentes, e dado aos adolescentes uma mostra das raízes do rock.
Acho que por esta razão, vários anciões estavam neste fim de semana no show do Creedence. Não somente eles, o público era bem variado, mas o número de senhores e senhoras, em trajes sociais, era bem superior ao de adolescentes de preto, como os que estavam acompanhados dos pais no show do Angra no inicio do ano. E como em todo show, o público é sempre um espetáculo a parte, seja pelas roupas extravagantes, cabelos ouriçados ou meninas bonitas. Fato é que o público lotou o CH, em número superior ao público do Angra.
O Creedence entrou no palco como nunca vi uma banda entrar. Quietos, sem tocar nada, cada um pegou seu instrumento, e como se desconfiando do trabalho dos roadies, pareceu que estavam checando a afinação. Satisfeitos, começaram então o set list da noite, praticamente idêntico ao track list do CD duplo ao vivo, Recollection, lançado há alguns anos.
Born on the Bayou começou o show, fazendo o público na pista pular e o público nas arquibancadas bater palmas. Sim, filhos e netos na pista e pais e avós na arquibancada.
O show seguiu com os tradicionais clássicos, Green River, Commotion, Who´ll Stop the Rain, Hey Tonight, todas entremeadas com piadinhas do vocalista John Tristão, como “this is a music about tonight...it was made for tonight...it was made tonight…” Eu tinha a impressão de que ninguém entendia nada....Suzie Q, extendida, foi o primeiro momento de destaque, com um bom solo de guitarra, nada tecnicamente extraordinário, somente uma boa e velha pentatônica muito bem tocada. Outro momento especial do show foi em Heard it Through the Grapevine, com viradas de bateria, riffs de baixo e mais pentatônicas. Alias, como é boa esta música, construída em cima de um riff extremamente simples, e com um impacto tão legal.
Proud Mary, minha favorita da banda, foi tocada com um peso acima do tradicional, mas o melhor momento da noite foi Fortunate Son, com guitarras distorcidas, andamento bem mais rápido do que o original, e acredite, quase heavy metal, merecendo o elogio "matador ! "
A banda se retirou do palco, o público pediu mais, e a banda voltou, com a música mais esperada da noite, Have You Ever Seen the Rain, aquela que todo mundo conhece....Outro grande momento foi Travelling Band, mais uma saída, mais um retorno, e Run Through the Jungle e Up Aroud the Bend fecharam a noite. Em resumo, um bom show, que deve ter deixado os anciões suspirando, com saudades do tempo em que eram adolescentes, e dado aos adolescentes uma mostra das raízes do rock.
sexta-feira, maio 05, 2006
The Best Gig Ever
Se vcs pudessem escolher bandas para participar de um festival, quais as bandas que vcs escolheriam ?
Diretrizes :
1 - Vale qualquer banda e artista, independente de estar em atividade, vivos ou mortos.
2 - Tem que colocar as bandas em ordem de apresentação.
A minha lista teria :
Part 1 :
The Beatles
Queen
Pink Floyd
Led Zeppelin
Parte 2 :
Rush
Dream Theater
AC/DC
Judas Priest
Diretrizes :
1 - Vale qualquer banda e artista, independente de estar em atividade, vivos ou mortos.
2 - Tem que colocar as bandas em ordem de apresentação.
A minha lista teria :
Part 1 :
The Beatles
Queen
Pink Floyd
Led Zeppelin
Parte 2 :
Rush
Dream Theater
AC/DC
Judas Priest
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