E estou achando o ano de 2008 mais fraco de lançamentos do que 2007.
No ano passado, tivemos muitos lançamentos, tanto em quantidade como em qualidade. Tivemos os excelentes Arch Enemy e Dream Theater, um novo Nightwish, um inovador Iced Earth, um revitalizado Megadeth....Mas em compensação, os lançamentos de 2008 foram mais ansiosamente aguardados do que os de 2007.
Em 2008 foi anunciado o novo trabalho do Judas Priest, pela primeira vez um álbum duplo conceitual. Lendário Judas, com Halford novamente. Tinha tudo pra ser bom, mas quando chegou, decepcionou. Novo do Uriah Heep, a tradicional banda de hard rock inglês, e ouvimos um bom disco. Anunciado o novo Metallica, expectativas a mil atendidas plenamente. Arrasador, destruidor e já o Melhor do Ano. E enfim, o último grande lançamento anunciado do ano, o novo Queen....quer dizer, Queen+Paul Rodgers, na verdade, nada a ver com o glorioso Queen.
No geral, Paul Rodgers canta muito mal...ou pobre coitado, foi se meter em inevitáveis comparações com o inigualável Freddie Mercury. Não tinha como ser bom. A banda se sairia muito melhor com David Bowie nos vocais, velho amigo e voz já conhecida dos velhos fãs do velho Queen.
Mas Cosmos Rocks é meio decepcionante...eu esperava um novo disco do Queen, ou pelo menos influenciado pelo Queen. Mas o disco possui diversas influências, sons de vários estilos, menos do estilo Queen....Talvez proposital, May e Taylor devem ter pensado que não iria agradar (ou não ficaria bem) tentar ser o Queen novamente. E entendi porque Deacon não quis participar.
O CD passa levianamente de um estilo pra outro, se saindo bem em alguns e ficando ridículo em outros.....nem sei se chamaria de um CD de rock...o disco é leve, calmo, suave, pop, sem aquela típica guitarra marcante, sem a tradicional bateria forte, e sem muita variação de timbres, arranjos e instrumentos. Brian May não mostra mais aqueles momentos magistrais e Roger Taylor parece preguiçoso para tocar. E Paul Rodgers canta muito mal. Coitado, inevitável comparação com Freddie Mercury.
Faixa faixa, é mais ou menos assim:
C-lebrity - média....a música divulgada como single do disco, é um rock estilo clássico, bem básico, embalada por um riff simples e sujo, mas longe de ser dos melhores de Brian May. Tem umas levadas meio Beatles no meio, e meio destoantes para a música.
Call Me - fraca – um Southern Country Americano, parece ter saído da trilha sonora do filme Brother Where Art Thou.
Cosmos Rockin - media - rock’n’roll básico anos 60. Igual a qualquer um que vc já tenha ouvido. Bem longe de ter a mágica de uma Crazy Little Thing.
Say its not true - média - a baladinha Louis Armstrong do CD, pra provocar emoções. Tem videoclip deprê no YouTube, com aquele clima de tristeza...Uma música que poderia ter sido feita pelo Queen anos 80, e ficaria muito melhor na voz do Freddie.
Small reprise / small - média – uma introdução e uma música acústica, mantendo um clima suave, em harmônia com a musica anterior, algo no estilo dos Eagles, meio Bob Dylan ou Neil Young. Novamente a levada de country americano.
Some things that glitter - média - um suave piano embala a voz nesta música, e não entendi porque o próprio Brian May não cantou. Baladinha estilo anos 60.
Still Burnin - boa - uma das musicas cuja opinião vai melhorar com outras audições....lembrou o clima do Physical Graffiti, do Led, o timbre da bateria, a gravação, mixagem, lembra muito aquela sonoridade, meio boogie.
Surfs Up, Schools out - fraca – ficaria melhor num disco de Beach Boys + Paul Rodgers....
Through the night – muito boa – a melhor musica do disco. Um grande blues, no estilo de um Robert Cray, pegajoso, forte, bonito, com boa intro de guitarra, bons solos e dessa vez, um bom vocal.
Time to shine – muito boa - a segunda melhor música do disco, um rock clássico muito interessante, com bom arranjo e um bom refrão.
Voodoo – muito boa - Mas nada a ver com Voodoo do Black Sabbath...É uma musica tranquila, com uma levada bem bluesy, cadenciada, com bom refrão, fazendo uma boa seqüência com as duas anteriores.
War boys - média - engraçado, mas ao ouvir, me lembrou Wild Boys do Duran Duran...parece com essas bandas de rock pop dos anos 80, Bad Company, Cheap Trick, Toto, algo assim.
We believe - fraca - completamente descartável...aquelas músicas fabricadas, feitas pra fechar o disco com clima de nostalgia, tentando criar um Hino, evocar uma We Are the Champions misturada com Is This the World We Created ou Friends Will Be Friends...algo como "levantem as mãos e vamos cantar e chorar juntos"..........muito forçada.
Mas mesmo assim, estou esperando sair a edição especial com DVD pra comprar e manter a coleção do Queen completa.
No ano passado, tivemos muitos lançamentos, tanto em quantidade como em qualidade. Tivemos os excelentes Arch Enemy e Dream Theater, um novo Nightwish, um inovador Iced Earth, um revitalizado Megadeth....Mas em compensação, os lançamentos de 2008 foram mais ansiosamente aguardados do que os de 2007.
Em 2008 foi anunciado o novo trabalho do Judas Priest, pela primeira vez um álbum duplo conceitual. Lendário Judas, com Halford novamente. Tinha tudo pra ser bom, mas quando chegou, decepcionou. Novo do Uriah Heep, a tradicional banda de hard rock inglês, e ouvimos um bom disco. Anunciado o novo Metallica, expectativas a mil atendidas plenamente. Arrasador, destruidor e já o Melhor do Ano. E enfim, o último grande lançamento anunciado do ano, o novo Queen....quer dizer, Queen+Paul Rodgers, na verdade, nada a ver com o glorioso Queen.
No geral, Paul Rodgers canta muito mal...ou pobre coitado, foi se meter em inevitáveis comparações com o inigualável Freddie Mercury. Não tinha como ser bom. A banda se sairia muito melhor com David Bowie nos vocais, velho amigo e voz já conhecida dos velhos fãs do velho Queen.
Mas Cosmos Rocks é meio decepcionante...eu esperava um novo disco do Queen, ou pelo menos influenciado pelo Queen. Mas o disco possui diversas influências, sons de vários estilos, menos do estilo Queen....Talvez proposital, May e Taylor devem ter pensado que não iria agradar (ou não ficaria bem) tentar ser o Queen novamente. E entendi porque Deacon não quis participar.
O CD passa levianamente de um estilo pra outro, se saindo bem em alguns e ficando ridículo em outros.....nem sei se chamaria de um CD de rock...o disco é leve, calmo, suave, pop, sem aquela típica guitarra marcante, sem a tradicional bateria forte, e sem muita variação de timbres, arranjos e instrumentos. Brian May não mostra mais aqueles momentos magistrais e Roger Taylor parece preguiçoso para tocar. E Paul Rodgers canta muito mal. Coitado, inevitável comparação com Freddie Mercury.
Faixa faixa, é mais ou menos assim:
C-lebrity - média....a música divulgada como single do disco, é um rock estilo clássico, bem básico, embalada por um riff simples e sujo, mas longe de ser dos melhores de Brian May. Tem umas levadas meio Beatles no meio, e meio destoantes para a música.
Call Me - fraca – um Southern Country Americano, parece ter saído da trilha sonora do filme Brother Where Art Thou.
Cosmos Rockin - media - rock’n’roll básico anos 60. Igual a qualquer um que vc já tenha ouvido. Bem longe de ter a mágica de uma Crazy Little Thing.
Say its not true - média - a baladinha Louis Armstrong do CD, pra provocar emoções. Tem videoclip deprê no YouTube, com aquele clima de tristeza...Uma música que poderia ter sido feita pelo Queen anos 80, e ficaria muito melhor na voz do Freddie.
Small reprise / small - média – uma introdução e uma música acústica, mantendo um clima suave, em harmônia com a musica anterior, algo no estilo dos Eagles, meio Bob Dylan ou Neil Young. Novamente a levada de country americano.
Some things that glitter - média - um suave piano embala a voz nesta música, e não entendi porque o próprio Brian May não cantou. Baladinha estilo anos 60.
Still Burnin - boa - uma das musicas cuja opinião vai melhorar com outras audições....lembrou o clima do Physical Graffiti, do Led, o timbre da bateria, a gravação, mixagem, lembra muito aquela sonoridade, meio boogie.
Surfs Up, Schools out - fraca – ficaria melhor num disco de Beach Boys + Paul Rodgers....
Through the night – muito boa – a melhor musica do disco. Um grande blues, no estilo de um Robert Cray, pegajoso, forte, bonito, com boa intro de guitarra, bons solos e dessa vez, um bom vocal.
Time to shine – muito boa - a segunda melhor música do disco, um rock clássico muito interessante, com bom arranjo e um bom refrão.
Voodoo – muito boa - Mas nada a ver com Voodoo do Black Sabbath...É uma musica tranquila, com uma levada bem bluesy, cadenciada, com bom refrão, fazendo uma boa seqüência com as duas anteriores.
War boys - média - engraçado, mas ao ouvir, me lembrou Wild Boys do Duran Duran...parece com essas bandas de rock pop dos anos 80, Bad Company, Cheap Trick, Toto, algo assim.
We believe - fraca - completamente descartável...aquelas músicas fabricadas, feitas pra fechar o disco com clima de nostalgia, tentando criar um Hino, evocar uma We Are the Champions misturada com Is This the World We Created ou Friends Will Be Friends...algo como "levantem as mãos e vamos cantar e chorar juntos"..........muito forçada.
Mas mesmo assim, estou esperando sair a edição especial com DVD pra comprar e manter a coleção do Queen completa.
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