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sábado, abril 28, 2012

Enquanto aguardamos o Storm Corrosion...




Já é sério candidato a melhor disco do ano. 

Storm Corrosion, fruto da união de 2 músicos talentosos, e que já mostraram um excelente trabalho em conjunto: o multi-instrumentista, compositor, produtor, e atual gênio da música, Steven Wilson (Porcupine Tree, Blackfield, No-Man) e Mikael Akerfeldt, outro excepecional e talentoso músico, conhecido como o front-man do Opeth

Pelas criticas que ja li, todos dizem que é um disco bem progressivo, bem distante do prog-symphonic-metal do Porcupine Tree ou do prog-death-experimental-metal do Opeth.

Enquanto aguardamos o lançamento oficial, em 8 de maio de 2012, a Roadrunner disponibilizou o video oficial de Drag Hopes, uma das 6 músicas do disco. O vídeo é uma bela animação, estilo teatro de sombra de bonecos, com histórinha que lembra o tema de Still Life, do Opeth.  Bom vídeo e boa música. Não sei se já falei, mas já é sério candidato a melhor disco do ano. 





domingo, abril 15, 2012

Opeth - São Paulo 01-04-2012

Certamente a grande responsável pela paparicação do Opeth foi a Butterheart.

Acho que tudo começou com o email desesperado dela, no inicio deste ano, algo mais ou menos assim:

        -  Ooooohhhh nãoooooooooooooooooooooooooooooooooooo, eu vou perder o show do Opeth...buaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa...........

Butterheart iria viajar a trabalho na data do show. The ocean of sorrow was her. Opa! outro e-mail e mudança de planos. Butterheart comprou o ingresso. Avisou feliz da vida. Fez publicidade, divulgou, falou do show. Me convenceu. Eu vou também! E assim, eu estava em São Paulo no dia do show do Roger Waters, não para ver o The Wall, e sim para ver o Opeth ! Que banda é essa ? Me perguntam alguns. Você vai perder o The Wall?, me questionam outros. Minha resposta é a mesma. Sempre gostei do Pink Floyd, do progressivo e do The Wall. Foi um dos discos que mais escutei nos anos 80. Mas os anos 80 passaram.

Fim de semana divertido, com meus melhores amigos de Sampa. Imagino o caos na porta do Morumbi. No Carioca Clube, tudo muito tranquilo. Estacionamento na porta com preço mais que razoável. Entramos sem tumulto e sem fila. Casa cheia. Bom público, o que é muito legal de se ver, incentiva os eventos. Temos público aqui para ver Opeth, Mastodon, Riverside, Porcupine Tree, Anathema. Basta traze-los. Ficamos num camarote, de frente para o palco, na altura das caixas de som. Posição melhor do que esta, só no palco do lado dos músicos. 

E que músicos! Excelentes. Qualidade de som indiscutível. A música executada com todos os detalhes da gravação original de estúdio, mas com muito mais força, peso, energia, vibração e intensidade. Uma muralha sonora que levava a gente a recontar quantos músicos tinham no palco. São só os 4 mesmo. E tocavam de tudo com uma naturalidade impressionante. Metal e Progressivo. Certamente. Tango, foxtrot, bossa nova ? A certeza era de que, fosse o que fosse, não haveria melhor execução do que a deles.

Um show espetacular, por um ingresso de R$ 100,00, que mostra que não precisa passar por um concurso vestibular para poder ter o direito de comprar um ingreesso por R$ 800,00 pra ver um bom show. O Opeth é a melhor banda da atualidade, e felizmente nem todos descobriram isto ainda. 

Open-mouthed:
Derhel
Butterheart
Mr.Pildo
Malas
Ms. Mayor

Band:
Mikael Åkerfeldt: lead vocals, guitars
Martín Méndez: bass guitar
Martin "Axe" Axenrot: drums, percussion 
Fredrik Åkesson: guitars, backing vocals
Joakim Svalberg:  keyboards, synthesizer, backing vocals


Set list:
The Devil´s Orchard -
I Feel the Dark -
Face of Melinda - 
Slither - 
Windowpane - 
Burden - 
The Lines in my Hand - 
Folklore - 
Heir Apparent - 
The Grand Conjuration - 
The Drapery Falls - 
Encore:
Deliverance.

(fotos de Angela Mayor)