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segunda-feira, janeiro 10, 2011

Ano Novo, Rock Velho





Pois é, mais um ano acabou....

E passei a última semana do ano ouvindo a velharia de sempre...e pra começar bem o ano, continuo ouvindo a velharia de sempre.

Vejamos:

Simon and Garfunkel - excelente dupla que lançou albums clássicos na segunda metade dos anos 60. Então Art Garfunkel resolveu ser ator, Paul Simon não tava a fim de esperar, a dupla acabou. Eu me lembro do lançamento do album do show no Central Park, o reencontro de 2 velhos amigos. Simon é um grande compositor e instrumentista, um músico completo. Ms. Robinson, the Boxer, Sound of Silence, Scarborough Fair...músicas que nunca cansam os ouvidos. Além de ser um dos grandes letristas do rock.

Bob Dylan - vi neste fim de ano o documentário "No Direction Home", de Martin Scorsese, sobre o ínicio da carreira de Dylan. Usando uma frase de Raul Seixas, "apesar desta voz chata e rinitente", Bob Dylan é o cantor. Contemporâneo dos Rolling Stones, introduziu os Beatles ao mundo das drogas, e deve estar chegando agora aos seus 70 anos. Suas músicas dos anos 60 permanecem como seus grandes clássicos e foram regravadas por um monte de gente.

The Rolling Stones - ganhei a edição super deluxe do Exile on Main Street de presente neste Natal. Não há banda como os Stones, com uma carreira tão ampla e com tanta qualidade ao longo dos anos. Mesmo os últimos albuns possuem a marca da banda na composição, performance e energia. Fantásticos.

The Beatles - impossível falar em rock nos anos 60 sem falar dos Beatles, assim como é impossível escutar albuns dos anos 60 sem escutar os Beatles. Escutei novamente o "Magical Mistery Tour", "Help" e o grande "Stg. Peppers".

Raul Seixas - e então deu vontade de ouvir também os velhos LPs do Raul. "Novo Aeon", "Krig-Ha", "Gitã", "10 mil anos atrás", "A Panela do Diabo"....Raul era profético. Além de doido, maluco, amargurado, era realmente astrologo. Até hoje suas músicas fazem total sentido em nosso atual padrão de vida. A verdade do universo é a prestação que vai vencer. Eu devia estar contente porque tenho um emprego e sou um dito cidadão responsável. Tô trancado aqui no quarto porque tem visita estranha na sala. Ele era muito engraçado. Que sua alma descanse em paz.

domingo, janeiro 09, 2011

The Big Four - DVD 2 (parte 3/3)

E enfim, os comentários finais sobre o DVD do Big Four em Sofia, Bulgária. Todos estes comentários se referem a versão deluxe, mas a versão nacional saiu com estes mesmos DVDs, em embalagem digipack, e sem os CDs.

O segundo DVD traz o Metallica como atração principal do festival, com cerca de 2 horas de show, ao contrário das outras bandas, com 1 hora. Além do show, temos os tradicionais extras, com as cenas por trás dos bastidores.

É notável que a banda está bem no palco, entrosada e feliz de estar ali. James Hetfield é um senhor showman, carismático, seguro, comandando o espetáculo. Lars Ulrich passa seu entusiamo para o público e Kirk Hammet e Robert Trujillo fazem suas partes com maestria.

O set list é o tradicional do Metallica, sem surpresas. Creeping Death, One, Sad But True, Enter  Sandman....clássicos e mais clássicos...todos bem executados. Sem surpresas.....Apenas duas músicas (Welcome Home e Am I Evil) não estão inclusas no box "Orgulho, Paixão e Glória", lançado em 2009.

E o ponto mais aguardado do show é o encontro das bandas no palco. Na verdade, o Big 3, uma vez que o Slayer não participou da jam...somente Dave Lombardo subiu ao palco, os anti-sociais Jeff, Tom e Kerry não dão as caras. Nem pra foto oficial.

Os extras do DVD são muito bons...o baixista do Megadeth, Dave Ellefson, faz o papel de anfitrião e nos guia pelos bastidores do palco e camarins, fazendo comentários e apostas sobre a chuva. Os músicos do Anthrax contam casos, fazem piadas sobre si mesmos e dão entrevistas animadas, contando como colam os calos dos dedos com Super Bonder antes do show. Os músicos do Metallica promovem um "meet and greet" com meia dúzia de fãs que devem ter pago uma nota para ter um encontro de 20 segundos com cada um. Mustaine se mantem com um ar misterioso, e faz planos com Lars para um encontro de familias...que lindo a amizade...não sei como ele não chorou. Quanto ao Slayer, Jeff Hannerman não dá as caras, Araya consola um fã emocionado que chora em seu ombro e Kerry King encontra um fã maluco que fez uma tatuagem gigante nas costas.

Veja a cena no video abaixo: